sexta-feira, 31 de março de 2017

Sistema de Produção de Suínos:


A produção de suínos é um dos setores chave da economia brasileira. Nosso país sendo um dos maiores produtores desta carne, deve ele preocupar na qualidade dos processos de produção envolvidos para melhor qualidade do produto final, a carne suína.
Vários aspectos garantem a qualidade do processo e devido a representatividade econômica desta carne o brasil definiu uma forma de garantir a qualidade da carne através de alguns atributo dentre eles Biossegurança. A biossegurança é definida pela ABCS como a aplicação de normas e procedimentos de forma a dirimir e prevenir a introdução de doenças infecciosas em sistemas de produção. A utilização eficiente desses conceitos requer a identificação de todas possíveis vias de transmissão das doenças, sendo fundamental contar com controles sanitários.
Para realizar a instalação de uma granja de suínos deve ser levadas em  em consideração alguns fatores, legislação em vigor, distâncias mínimas de cursos d’água, meio ambiente, APP’s, Estradas, Divisas de propriedades, além de aspectos de construções e localizações.
Os suínos são animais homeotérmicos, ou seja, eles possuem a capacidade de regular a temperatura corporal. Entretanto, a homeostase só possui eficiência somente quando a temperatura ambiente esta dentro de limites que garantem o rendimento dos animais. Nisso é de grande importância observar fatores de ventilação, arejamento, pé direito, densidade por baia, e a orientação do barracão, fatores esse relacionados a construção.
Deve-se atentar também a gestão da qualidade aplicada a produção de suínos, na qual terá que ter uma sequência de prioridades que irão resultar em impactos zootécnicos e financeiros da granja, como por exemplo qualidade da água, ração, quadro de funcionários, instalações zootécnicas e predial e entre outras.
Uns dos principais problemas que ocorrem dentro da suinocultura, são as doenças quem vem trazendo impactos nos resultados zootécnicos e consequentemente financeiros das granjas, como por exemplo: a elevada mortalidade e também a diminuição no desempenho, então dessa forma torna-se de muita valia a preocupação com a biossegurança e a prevenção de doenças, para que se possa buscar uma melhor eficiência do sistema.
A biossegurança é um conjunto de práticas de manejo rígido, que deve ser seguida a “risca” no qual irá diminuir o potencial de impacto de doenças e consequentemente a transmissão ou proliferação delas.

Alguns fatores podem ajudar na questão de biossegurança, como: barreira verde, cerca de isolamento, limitar acesso de veículos, banho e troca de roupas por descartáveis, qualidade da água para os animais, qualidade da alimentação, destinação correto de suínos mortos e entre outros.

Att.

EQUIPE SUPER AÇÃO
Fabrício de Freitas de Oliveira
Igor Gabriel de Paulo
Roberto Ribeiro Filho
Walleska Silva Torsian

Visita à fazenda do Senhor Pablo

Em visita realizada à fazenda de produção de leite bovino do nosso colega de faculdade já graduado, no dia 24/03/2017, a equipe Milk-If teve a oportunidade  de verificar o tipo de produção, o sistema de manejo, e como a família têm verticalizado a produção.
Trazendo sucintamente alguns aspectos do manejo produtivo da propriedade, pode-se dizer que o leite é retirado de vacas Jersey por possuírem uma maior quantidade de gordura no leite e serem de maior rendimento na produção de derivados como o queijo, por exemplo.
Com relação a forrageira usada nos pastos da propriedade, onde é usado o pastejo rotacionado como sistema de criação, têm-se em sua maioria o cultivar Tifton 85, que é um híbrido do gênero Cynodon que foi obtido pelo cruzamento entre PI-290884 e o Tifton 68.
Em conversa com o proprietário, verificamos que não há um curral para a retirada do leite das vacas, sendo necessário acordar muito cedo para evitar de se retirar o leite na primeira ordenha em um horário em que o sol está forte.
Em conversa com o Pablo nos foi dito que faz-se adubação das pastagens e irrigação também em épocas estratégicas do período de seca.
Há uma complementação da alimentação das vacas com silagem e ração na época seca. A priori são essas as informações mais relevantes abordadas.

Att,

Equipe Milk-If (Fernanda, Luana, Marcos Vinícius, Monalisa, Siro).


Visita a fazenda Agronelli - Estudo de caso

No dia 10/03/2017 realizamos uma visita na empresa Agronelli, localizada em Uberaba- MG. Chegamos ao local por volta de 08 horas da manhã e fomos recepcionados pelo veterinário responsável (Fernando) e a visita foi encerrada as 10h30. O número de funcionários da empresa é reduzido (em média 10 profissionais de campo e 8 no laticínio) por ser um empreendimento automatizado e funcional.
A empresa conta com um sistema de produção denominado Free Stall em que neste ambiente o animal faz o mínimo de esforço possível, levantando-se e movimentando-se apenas para se alimentar. O ambiente é todo climatizado com ventiladores e aspersores para que as condições (temperatura e umidade) cheguem o mais próximo possível da necessidade e bem estar do animal, que por sua vez é holandês puro de origem, ou seja, um animal que sofre com o clima encontrado aqui.
A produção de leite pode variar de acordo com a sazonalidade segundo o veterinário que nos recebeu no local, quando há ocorrência de clima mais quente e seco, a produção de leite tende a ser menor se comparado com os dias mais frios.
O alimento que os animais recebem são provenientes da própria empresa que produz a silagem e armazena a mesma no local, indicando que a verticalização do empreendimento ocorre desde o sistema de produção do animal até o produto final (envase, produção de queijo, iogurte, etc).
A ordenha é realizada de forma mecânica, com tubos resfriados e um sistema de resfriamento ideal para que o leite não perca qualidade. Os produtos originados do leite que a empresa produz são: queijos, requeijão, iogurtes, etc. e comercializa com a marca Porto Real.

Existe um controle rigoroso no que diz respeito a produção de leite tipo A no local, e além disso, os animais recebem visitas semanais de um veterinário terceirizado a fim de que não desenvolvam nenhum problema. 

Equipe WeMaLuNi 
Bruna Muniz
Luiza de Freitas 
Mayara Carvalho 
Nielsen Moreira 
Wederson Gutemberg 

Ordenha de leite cru tipo A

O leite no Brasil pode ser classificado de duas formas: o leite cru refrigerado tipo A, que dá origem ao leite pasteurizado tipo A e seus derivados e o leite cru refrigerado.
       De acordo com a Normativa 62, o leite tipo A deve seguir exigências específicas na sua obtenção. Faz-se necessário que seja produzido, beneficiado e envazado na granja leiteira. Dentre tais especificações, destaca-se que a granja leiteira não pode receber leite de outras propriedades, a ordenha deve ser obrigatoriamente mecânica e com sala específica, a canalização do leite deve ser em circuito fechado com resfriamento adequado, além do dever de obedecer parâmetros microbiológicos e de contagem de células somáticas (CCS). Uma vez que o leite é processado dentro da granja leiteira, a possibilidade de contaminação é reduzida significamente. Por isso, os parâmetros microbiológicos para o leite pasteurizado tipo A são também mais rigorosos que para o leite pasteurizado resultando, na prática, em um prazo de validade maior para o leite tipo A.
            Os cuidados devem começar antes da ordenha, onde os animais devem passar por pedilúvio, os tetos devem ser lavados com água corrente e secos com papel toalha descartável (um papel para cada teto) afim de reduzir o risco de contaminação cruzada de mastite, além de imergi-los em solução desinfetante a base de iodo com concentração entre 5 a 10% (pré e pós dipping).
            No processo da ordenha em si, os primeiros jatos devem ser utilizados na realização do “teste da caneca” no intuito de diagnose de mastite clínica observada através da presença de grumos, pus ou sangue. Também na prevenção da mastite, o animal deve ser esgotado, pois leite residual pode servir de meio de cultura  para microrganismos patogênicos.  Não é desejado que o bezerro esteja no momento da ordenha pelo fato de dificultar o processo e favorecer a contaminação.
            No término da ordenha, os tetos devem ser novamente imersos em solução a base de iodo glicerinado (5-10%) e os animais devem ser conduzidos a um local com disponibilidade de água e alimento a fim de que elas não de deitem. Isto poderia propiciar maior risco de contaminação.

            Ao adotar as práticas de manejo e sanidade recomendadas, o produtor ganha em todo o processo. Ele agrega valor ao seu produto final, preserva a qualidade do seu rebanho e consequentemente obtém resultados econômicos satisfatórios. 

Resultado de imagem para ordenha canalizada


Equipe WeMaLuNi
Bruna Muniz
Luiza Freitas
Mayara Carvalho
Nielsen Moreira
Wederson Gutemberg 


ABATE DE FRANGOS DE CORTE



1ª Etapa: JEJUM NA GRANJA

O jejum na granja é realizado para limpeza do trato gastrointestinal e com isso minimizar contaminação no abatedouro. Outro aspecto importante é a economia de ração, pois nesse momento não haverá mais conversão alimentar. É realizada de 8-12 horas antes do abate.

2ª Etapa: TRANSPORTE

O transporte deve ser realizado em caixas transportadoras, observando o peso e sexo das aves para evitar hematomas. Alta densidade nas caixas transportadoras pode ser causa de mortalidade. Deve ser realizado preferencialmente durante à noite para evitar altas temperaturas e consequentemente evitar estresse térmico dos animais. É importante que os caminhões sejam adequadamente ventilados.

3ª Etapa: INSENSIBILIZAÇÃO

A insensibilização pode ser realizada por eletronarcose que consiste na imersão dos animais em água com corrente elétrica. Esta etapa é feita para que o animal não sinta dor durante o abate. O processo dura 7 segundos.

5ª Etapa: SANGRIA

A sangria é um processo que dura em média três minutos e é importante a redução de até 80% de todo o sangue do animal. Realizado por corte nas veias ou por corte dentro da cavidade bucal com corte profundo no pescoço. Vale ressaltar que a quantidade de sangue influencia na vida de prateleira do produto. Reduzir a temperatura da carcaça e inibir o desenvolvimento microbiano

6ª Etapa: ESCALDA

A temperatura aproximada é de 50ºC durante dois minutos.


7ª Etapa: DEPENAGEM

A depenagem é realizada mecanicamente, máquina que apresenta cilindros com dedos rugosos e flexíveis, de borracha. As penas que caem no chão devem ser recolhidas, pois não podem ali permanecer.

8ª Etapa: EVENTRAÇÃO

A eventração é a exposição das vísceras após o corte abdominal.

9ª Etapa: REFRIGERAÇÃO (PRÉ-CHILLER)

Processo que dará início ao resfriamento, as aves são imersas em água há uma temperatura de 10-18ºC por doze minutos.

9ª Etapa: REFRIGERAÇÃO (CHILLER)

A refrigeração é a imersão da aves à uma temperatura de 2ºC por dezessete minutos.


Considerações Importantes:

A inspeção médico-veterinária é realizada ante-mortem, ou seja, na recepção, quando os frangos chegam ao abatedouro. Para isso, deve haver sala específica para realizar a necropsia. Outro momento da inspeção é post-mortem, realizado ao longo do processo de evisceração, onde há áreas denominadas Linhas de Inspeção.

O resfriamento retarda os processos post-mortem e o rigor-mortis (quando o músculo entra em contração interna, pois acabou a reserva de glicogênio, que é responsável pela entrada e saída do cálcio na organela, que possui função de contração e relaxamento do músculo). O rigor só será completo quando haver o descongelamento da carne.

O abatedouro deve possuir barreiras físicas, com a finalidade de redução de contaminação microbiana.

Grupo Aviários
Bárbara Lorrany Ferreira Gonçalves
Denner Carvalho 
Laís Ferreira
Vinícius Sousa Baldoino

Ordenha manual

Ordenha manual

A ordenha manual é mais usada em pequenas propriedades e que tenham um numero pequeno de vacas em lactação. A ordenha manual  consiste na retirada do leite com as mãos, a abertura entre a cisterna da glândula e a cisterna da teta é fechada pelo estrangulamento da teta entre os dedos indicador e polegar. O leite contido na cisterna da teta é então forçado a ser evacuado pela compressão da teta contra a palma da mão, enquanto que os dedos são fechados sucessivamente da base para a extremidade da teta. A mão é rapidamente relaxada, o que permite mais leite encher a cisterna da teta e o processo se repete.
São usados baldes, cordas, coador, e um banco para o ordenhador.
Para o inicio da ordenha, é necessário levar as vacas para o local de ordenha, a retirada do leite e de acordo com a saúde do úbere. Primeiro faz se a lavagem do úbere, para eliminar a sujeira e provocar um reflexo na vaca para a descida do leite. E é feita com toalhas de papel umedecidas em desinfetante (clorexidina a 0,3%, iodo a 0,3% ou hipoclorito de sódio a 2%) e também depois enxugadas com papel toalha, lembrando que devem ser individualizados para evitar contaminações, já que a mastite é uma infecção bacteriana de fácil disseminação.
Logo em seguida faz se o teste da caneca, em uma caneca de fundo preto para a detecção da mastite, com os 2 ou 3 primeiros jatos de leite de cada vaca, que é onde você consegue ver coágulos que são associados a infecção, eliminando também  uma contagem alta de micro-organismos que estão presentes nos primeiros jatos. Também pode ser observado por um inchaço e aumento da temperatura do próprio úbere.  Iniciando então a ordenha, sem parar até o final, por causa dos estímulos hormonais.
Terminada a ordenha desinfetar novamente os tetos com produtos que contenham  iodo livre a 0,5%, iodophor a 1%, gluconato de clorexidina a 0,5%, cloro na forma de hipoclorito a 3%, ácido sulfônico a 2%, para também reduzir os casos de mastite clinica.
Quando liberar os animais, oferecer comidas para elas, para estimular elas a ficarem em pé, pois o esfíncter fica aberto por um período de mais ou menos duas horas, e se elas deitarem entra em contato com micro-organismos e assim havendo possibilidade de outras infecções.
Depois passar o leite por um coador e refrigerar. e por ultimo limpar e desinfetar a sala de ordenha.


Equipe Milk-If: Luana, Monalisa, Marcos Vinicius, Siro.(Presentes)

Etapas do Abate Bovino

Analisando a cadeia como um todo percebemos que não existe elo menos ou mais importante, todos tem sua devida relevância no processo, diante disso foram levantadas alguns tópicos que norteiam o entendimento a cerca do processo de abate bovino.

TRANSPORTE
Consiste na locomoção dos animais do seu local de origem ao abatedouro, antes do transporte é interessante a alocação dos animais em currais de embarque 24 horas antes para familiarização dos mesmos. Outro ponto a se ressaltar que se possível realizar o transporte nas horas com temperaturas mais amenas do dia, para diminuir o estresse dos animais.
Quanto a locação, deve seguir os padrões pre estabelecidos como taxa de lotação entre outros, porém sempre sendo necessário o bom senso, por exemplo dependendo do tamanho do caminhão e do peso e tamanho dos animais não iremos colocar uma quantidade, maior do que o caminhão suporta ou que infira no bem estar dos animais. O mais usual a densidade de carga é em torno de 400 kg m2
O caminhão deve propiciar boa aeração e ter estrutura metálica, o motorista para carregar bovinos deve passar por um curso que visa o bem estar animal.

CURRAL DE CHEGADA E SELEÇÃO
Na recepção dos animais é feita a verificação da documentação sanitária, em seguida os animais são separados em lotes por sexo, idade e categoria. Animais que chegam com alguma debilitação física ou suspeita de doenças é destinado para o curral de observação, permanecendo até o diagnostico do veterinário. Os animais que não vão para a observação vão para o curral de matança, os animais sadios aptos para serem abatidos  nesse curral de matança é feito a inspeção ante mortem. Em seguida  os animais são conduzidos  para a condução/ banho de aspersão.

INSENSIBILIZAÇÃO
O animal é conduzido para o boxe de insensibilização (primeira operação antes da matança), o intuito é deixar o animal inconsciente para não dificultar os próximos manejos que serão realizados.
A operação é realizada com tiro de pistola de ar comprimido na fonte, feito isso ele vai pra próxima etapa que é a sangria.

SANGRIA
Nessa etapa é feito o corte dos grandes vasos, para evitar o acúmulo de sangue na carcaça que diminui o tempo de prateleira da mesma. Em seguida vamos para a etapa da esfola.

ESFOLA/ MOCOTOS
A esfola consiste na retirada literalmente do couro do animal, e o mocoto (extremidades do bovino, pata ) é a retirada do mesmo do animal, em seguida vai para a evisceração/ cabeça, que é a abertura da cavidade abdominal e corte da cabeça, feito isso vai para o processo de corte da carcaça (corte ao meio do animal).

REFRIGERAÇÃO
A carcaça deve ficar no mínimo 24 horas em câmara fria Tº máxima 16ºC  para consumir todo o glicogênio.

DESOSSA
A desossa é a retira da carne do tecido ósseo, deve ser feita com a carcaça fria, ambiente climatizado, possui controle de verificações periódicas, das condições do processo e do produto.

INSPEÇÃO
É realizada antes do abate, durante o abate (com cortes e palpação de órgãos e peças) e as verificações na desossa e locais onde os produtos estão ou foram condicionados. A periodicidade é abastecida de acordo com que a empresa define, com base em legislação própria do Ministério da Agricultura.

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS
Assim que o animal morre, os processos bioquímicos continuam, porém com a ausência da respiração e ausência de oxigênio para o músculo o mesmo começa a consumir suas reservas (glicogênio) para se manter vivo, pois ele ainda não assimilou sua morte.
Quando a reserva é consumida se obtêm energia de forma anaeróbica, ou seja, gera um metabolito (produção de ácido lático) o que consequentemente vai fazer como que o pH diminua. Lembrando que um pH ácido (ou menor que 7) é um ponto positivo pois trás benefícios para conservação e qualidade da carne.

Equipe ECBC
(Enock Borges, João Otávio da Silva Alves, Lorrayne Lucinda Silva, Marcelo Donizete, Pedro Henrique)


Ordenha de Búfala

A búfala, ao parir, produz o leite para o seu bezerro e não havendo bezerro, a natureza entende que não há necessidade de leite. Recomenda-se que após a ordenha, elas entrem em contato com suas crias. Por essa razão, nos primeiros dias subsequentes à apartação, é imprescindível que as búfalas entrem em contato com suas crias.
As búfalas são muito conservadoras em seus hábitos, porém havendo uma mudança de ordenhador, da hora e do local da ordenha, visivelmente notar-se-á uma queda na produção e, conseqüentemente haverá dificuldade de serem ordenhadas sem bezerro ao pé.
Da parição até a apartação, as búfalas convivem diariamente com suas crias. Com o passar dos dias, o tempo de contato da búfala com sua cria naturalmente vai diminuindo, até ela apresentar indiferença total pelo seu filho.
Na sala de ordenha, o ambiente deverá ser calmo, silencioso, com pouco movimento de gente circulando na sala de ordenha. Idealmente, deve a sala ser construída com piso impermeável, lavável e sem buracos ou frestas (que retém impurezas), levemente inclinado e com sistema para escoamento de líquidos, ser coberta, possuir uma pia, e uma fonte abundante de água limpa, ser protegida do vento e de animais (ratos, cachorros, gatos, galinhas e pássaros).
A ordenha deve ser realizada duas vezes ao dia conforme Associação Brasileira de Criadores de Búfalos durante 10 meses após a parição. Levar o bezerro no momento da ordenha aumenta a relação custo benefício no momento da ordenha, pois, não exige treinamento dos animais, porém, dificulta o manejo da ordenha.
A búfala em relação a vaca é mais resistente a mastite, devido a características anatômicas do úbere e tetos, imunologia da glândula mamária e a própria composição do leite. Contudo, há a ocorrência desta patologia nos animais, e quando ocorre é na fase intermediária da lactação, coincidindo com o pico de produção. A identificação de mastite pode ser realizada por meio da contagem de células somáticas (CCS), é permitido até 300.000 CCS por ml de leite de búfala para um leite normal, acima disso é diagnosticado a mastite clínica ou sub-clínica.


 Ainda assim, alguns cuidados devem ser tomados para obtenção higiênica do leite, prevenção de mastite e melhor produtividade, sendo assim alguns cuidados básicos deverão ser observados na ordenha.

Higiene do pessoal envolvido com a ordenha:
-Utilização de roupas limpas e preferencialmente de botas de borracha;
-Manter unhas aparadas;
-Lavar as mãos com água e sabão antes de iniciar a ordenha;
-Não se alimentar ou fumar na sala de ordenha;
-Evitar executar outros procedimentos (manuseio de ração, contenção de animais,etc).

Procedimentos necessários para uma ordenha com higiene:
-Limpeza do úbere e/ou tetos com água;
-Secar o úbere e tetos com papel toalha;
-Desprezar os primeiros jatos;
-Efetuar o teste em caneca de fundo escuro para identificação de mastite;
-Aplicação de solução desinfetante nos tetos após a ordenha;
-Limpeza após a ordenha do equipamento e tubulação;
-Limpeza dos latões e tanque de armazenagem após entrega do leite.

O fornecimento de alimentos durante a ordenha, de uma forma geral, não é recomendado pelo fato de que tais alimentos, principalmente os “farelados”, podem se constituir em fonte de contaminação do ambiente e do leite.



As búfalas aceitam bem a ordenhadeira mecânica sendo utilizados os mesmos equipamentos desenvolvidos para o gado bovino devendo, porém, ser respeitados os parâmetros do sistema adequados para espécie (pressão de vácuo, ritmo e pulso, conforme apontados na tabela abaixo) bem como todas as recomendações do fabricante do equipamento de ordenha com relação à limpeza, manutenção e troca de peças, principalmente componentes plásticos e de borracha, sujeitos a desgaste natural.

Pressão de vácuo
38 – 41 mm de Hg.
Ritmo
60 por minuto
Relação (%) massagem do úbere/aspiração do leite
40/60

Equipe: “Tamô chegando”
Flávia de Oliveira Borges Costa Neves
Kamila de Sousa Martins
Leopoldo Faria Santana
Rodrigo Cassiano Rosalino



quinta-feira, 30 de março de 2017

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE



A Equipe Aviários tentou contato com um produtor de frangos próximo ao distrito de Tapuirama em Uberlândia, entretanto não conseguimos realizar a visita dentro do prazo previsto, pois o produtor estava com alguns compromissos, os quais, o impedia de nos receber. Por conta disso, foi realizada uma pesquisa sobre o tema trabalhado em nosso estudo de caso.

O tipo de produção pesquisada foi a de frangos de corte em sistema convencional, ou seja, granjas. Sabe-se que hoje o grande forte na produção de frango está no sistema de integração feito por grandes empresas, como BRF, Morgana Frangos, entre muitas outras, e produtores rurais. O sistema de integração consiste na empresa produtora fornecer todos os insumos necessários (pintos, ração, medicamentos e assistência técnica) e o produtor entra com a estrutura e o fornecimento da matéria-prima (frangos com 45 dias) para a empresa. Esta opção chama a atenção de muitos proprietários, pois é um modo de garantir o escoamento constante da produção, tendo um fluxo financeiro rápido.

A criação de frangos exige muito de produtores e técnicos, pois são animais sensíveis, com isso o preparo para uma boa produção, está desde a projeção dos galpões até o escoamento da produção. Deve-se ter em vista, inicialmente, quantos animais deseja-se criar, para que, a partir disto, seja possível dimensionar o galpão, pois a densidade correta é essencial para haver um bom resultado na produção. A ventilação é essencial à produção, pois os animais podem sofrer com o frio nos primeiros dias e com o calor no final do ciclo, portanto devem ser adotados mecanismos eficientes, para reduzir a mortalidade nestas fases. 

O manejo alimentar é outro aspecto de grande importância na produção de frangos de corte, pois a formulação da ração varia conforme a idade dos frangos, tal manejo serve para suprir as necessidades dos animais e promover um maior ganho de peso, aspecto fundamental às empresas.

Segundo a Bisgal Nutrição Animal, temos o seguinte manejo alimentar:
1.1 - Fase Inicial (1 a 21 ou 28 dias): a ração inicial deverá conter grandes concentrações de nutrientes para garantir um ótimo desenvolvimento dos animais. O uso de outras rações, como crescimento e engoda leva ao baixo crescimento das aves. O balanceamento de proteínas é de grande importância, além das quantidades de energia, vitaminas e minerais.
1.2 – Fase de Crescimento (22 ou 29 dias até 7 a 15 dias antes do abate): nesta fase é importante que a ração dos animais contenha medicamentos, como coccidiostáticos. O fornecimento de alimentos verdes e um maior número de dias para o abate garantem uma maior pigmentação da carcaça e sabor mais adocicado na carne.
1.3 – Fase de Acabamento (Últimos 7 a 15 dias antes do abate): O consumo neste período é de aproximadamente 100 g por animal ao dia. A base energética é o milho e proteica, o farelo de soja, o que garante uma perfeita coloração da carne.

Segundo o Manual da Cobb, há três tipos de dietas:
Dieta do Tipo 1: Rica em nutrientes, para obter o máximo ganho de peso e conversão alimentar. Essa abordagem pode originar carcaças com teor adicional de lipídeos e possíveis alterações metabólicas. Além disso, o custo é alto.
Dieta do Tipo 2: Teor energético mais baixo, com teores ideais de proteína bruta e aminoácidos. Essa abordagem resultará menor ganho lipídico, melhorando a produção de massa magra. O peso vivo e a conversão alimentar serão afetados adversamente, mas o custo por massa magra será vantajoso.
Dieta do Tipo 3: Baixa concentração de nutrientes. Essa abordagem resultará menor crescimento e ganho de peso e conversão alimentar mais alta, porém com excelente custo por peso vivo.
Diante do exposto a cima, nota-se a importância em haver uma assistência técnica especializada em nutrição, pois os rendimentos à ser obtido serão resultado do manejo alimentar correto.

A água é outro fator de grande importância na produção. Deve ser fornecido aos frangos água de qualidade para evitar o surgimento de patologias no plantel. Associado a isso, torna-se uma medida sanitária, a higienização correta dos bebedouros e do sistema de abastecimento, tal manejo deve ser realizado sempre após a saída de um lote e consequentemente antes da entrada de outro lote. Outro manejo é a realização periódica da análise da água, para verificação do pH, presença de microrganismos e minerais.

Tratando-se da criação de frangos de corte, um assunto que não poderia deixar de ser abordado é a biossegurança, termo que descreve a estratégia geral ou o conjunto de medidas tomadas para erradicar doenças infecciosas em uma área de produção (Manual da Cobb). Envolve práticas de higiene, programa adequado de vacinação e medidas extrínsecas, como por exemplo distância entre galpões. A cada saída de um lote o galpão e todos os equipamentos (bebedouros e comedouros) devem ser sanitizados.

O manejo de pré-abate visa preparar a carne para o processamento, para isso, os animais devem ficar em jejum por 24 horas, com a finalidade de esvaziar o trato gastrointestinal dos animais. Durante a apanha dos animais deve-se reduzir a luz e pode ser realizada de modo manual ou mecânico. O veículo para transporte das aves deve apresentar boa ventilação, proporcionando bem-estar aos animais e estar dentro da legislação. 


Ao chegar ao abatedouro, que deve ser o mais próximo possível à propriedade, os animais devem permanecer na área de espera, local que deve ser fresco, entretanto as os animais não podem ficar aguardando muito tempo, pois pode comprometer a qualidade da carcaça.

O abate é realizado segundo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal e no Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves. O processo é dividido em etapas: 
1.      Insensibilização: dura 7 segundos, podendo ser feita pela técnica do gás ou eletronarcose (imersão da ave em água com corrente elétrica).
2.      Sangria: dura em média 3 minutos, os animais devem perder 80% do sangue.
3.      Escalda: dura dois minutos e serva para afrouxamento das penas.
4.      Depenagem: retirada das penas através de um rolo com dedos de borracha.
5.      Corte: da cloaca e abdome para exposição das vísceras.
6.      Pré-resfriamento: as aves são imersas em água por 12 minutos.
7.      Resfriamento: imersão das aves em água com temperatura aproximada de 2ºC durante 17 minutos.
8.      Gotejamento da água imersa. A carcaça absorve até 8%.
9.      Classificação das aves.
10.  Embalagem e armazenagem.

A partir do exposto, conclui-se que, a produção de frangos de corte é uma cadeia consolidada, complexa e com altos potenciais de crescimento. 

A equipe gostaria de compartilhar algumas fontes de pesquisa, para que todos possam aprofundar um pouco mais no assunto.



Grupo Aviários
Bárbara Lorrany Ferreira Gonçalves
Denner Carvalho 
Laís Ferreira
Vinícius Sousa Baldoino

Frigorífico São Pedro e Triparia ESB do Brasil – Uberlândia/MG

A visita aos destinos escolhidos foi realizada no dia 24 de Março de 2017 pela equipe “Super Ação” e contamos com o auxílio do aluno Marcelo Donizete que já trabalhou no frigorífico e nos ajudou respondendo alguns conteúdos. A visita foi dividida em dois momentos, o primeiro momento foi no frigorífico São Pedro e no segundo momento foi na triparia ESB do Brasil.
            O frigorífico São Pedro fica localizado na cidade de Uberlândia, no endereço Rodovia Comunitária Neuza Rezende, Fazenda Sobradinho km 8. Durante a visita fomos orientados pelo aluno Marcelo e pelos próprios funcionários presentes no local. No frigorífico, podemos acompanhar e ver algumas etapas do processo industrial do abate como: recepção, insensibilização, sangria, escalda, depilagem, raspagem de pêlos, abertura da papada, marcação do lote, inspeção da cabeça, visceração, inspeção de vísceras e carcaça, lavagem de carcaça, carimbagem, etiquetagem e o acondicionamento em câmeras frias. Para realizar o abate de suínos, os equipamentos e instalações devem estar organizados para facilitar as operações e garantir a higiene, o abate deve ser feito de modo que não interfira na qualidade final da carne.
            O jejum na granja é realizado entre o prazo de 16 a 24 horas para diminuir o conteúdo estomacal e intestinal para melhor qualidade da carne que são influenciadas pelos níveis de adrenalina e glicogênio no sangue. O jejum é fundamental para a economia da ração, a redução da taxa de mortalidade dos animais durante o transporte e possibilitando segurança alimentar. A variação no tempo de jejum leva em conta a distância da granja até o abatedouro, se a distância for maior, recomenda-se parada para alimentação do animal. 
                  O transporte é um ponto crítico importantíssimo no pré-abate de suínos pois, os animais não estão acostumados com essas condições. É necessário que a mão-de-obra passe tranquilidade para os animais no momento do embarque, conduzindo-os até o caminhão porqueiro da melhor forma possível por meio de tábuas e deve ser feitos em horários mais frescos do dia. As rampas de embarque devem possuir o mínimo de inclinação possível para evitar hemorragias nos suínos. Segundo dados, o transporte de suínos não deve exceder 235kg/m² para evitar dificuldade na locomoção e contato direto dos animais, já que os mesmos podem sofrer machucados causados pelo estresse durante o transporte. 
                  No desembarque é necessário auxiliar os animais na descida do caminhão pois os animais possuem dificuldade para locomoção na descida e é importante não causar tumulto e pânico e evitar estressar os animais. O primeiro passo é a recepção dos suínos, onde os animais são recebidos em caminhões porqueiros. Durante o descarregamento os suínos são inspecionados e marcados com o número do lote de cada produtor e de acordo com a procedência e são encaminhados para as baias ou pocilgas para descanso com duração de uma até 15 horas dependendo das condições do frigorífico até aguardarem o momento do abate. Suínos que não passam por esse período de descanso influencia na qualidade final da carcaça. As pocilgas são divididas em três: pocilga de chegada e seleção, pocilga de sequestro e pocilga de matança. A pocilga de chegada e seleção é caracterizada como sendo a área destinada ao desembarque, momento de pesagem e classificação dos animais de acordo com o lote, com a presença de rampas adequadas para o desembarque. A pocilga de sequestro são constituídas por animais que foram excluídos do abate normal e são destinados a matança de emergência pois foram detectadas possíveis doenças ou estresse. A pocilga de matança são destinadas aos animais que foram classificados, pesados e estão prontos para o abate. Após o descanso, os animais são conduzidos por um corredor estreito com 60 metros de comprimento entre a recepção e aonde eles são abatidos, no final desse corredor os suínos são lavados com jato d’água para limpeza. 

            Após essa pré-limpeza inicial, os animais entram no frigorífico e são conduzidos até um pequeno espaço que impossibilita os movimentos dos suínos onde passam pelo processo de insensibilização chamado eletronarcose que é o procedimento de insensibilização mais usado no Brasil que utiliza da energia elétrica para deixar os animais inconscientes na hora do abate, o aparelho é colocado na cabeça e no pescoço do animal durando por volta de cinco segundos. A insensibilização é para minimizar as dores do animal no momento da sangria.

            Após a parte de insensibilização do suíno, o animal é liberado e vai para a sangria, nesse momento o animal se encontra inconsciente (portanto o processo de sangria deve ser rápido, pois a consciência do suíno volta em questão de minutos), o animal então é degolado na linha média do pescoço e é constatada a morte por hipovolemia (morte pela perda de sangue).

            Terminada a sangria, existe um funcionário próximo que pega um gancho que está acondicionado a uma esteira a 2,5m de altura e pendura o animal pelos pés, assim a esteira vai levando-o para os outros processos, como a escaldagem que consiste em mergulhar o animal em um tangue com água quente (temperatura de 65°C) com duração de três minutos para melhor limpeza e amolecimento de pêlos. Em seguida, o animal passa para a depiladeira, no qual é feito mecanicamente para a retirada dos pêlos dos animais por atrito e após esse processo existe um funcionário posicionado para realizar a retirada de pêlos com uma faca e com chamuscador caso existe pêlos que não foram retirados totalmente na depiladeira.
            Logo após a retirada dos pêlos, os suínos passam por uma lavagem mais rigorosa e pode passar por outra raspagem manual, caso ainda existam pêlos. Assim, os animais são encaminhados para a abertura da carcaça (barriga) e retirada das vísceras, onde essas são colocadas em bandejas e enviadas para a sala de separação de vísceras. Para a evisceração, é feita a abertura da carcaça desde o pescoço até o final do animal e as vísceras são removidas e para evitar a contaminação da carcaça o ânus e a bexiga devem ser amarrados para evitar contato. As vísceras são classificadas como brancas (estômago, intestino, baço, bexiga e pâncreas) e vísceras vermelhas (coração, língua, fígado e pulmão). Realizada a retirada das vísceras, a carcaça do animal é inspecionada pela equipe do SIF (Serviço de Inspeção Federal), para verificar se existe possível doença. Então, se não existe a possibilidade de nenhuma doença, a carcaça é liberada pelo SIF dando seqüência ao processo, a carcaça é lavada, pesada, carimbada com o carimbo de qualidade e etiquetada. Após esses processos a carcaça está pronta para venda e é levada para armazenamento em câmaras frias, para que possam ser carregadas para caminhões que são refrigerados.

               Nas carcaças destinadas a desossa é realizada com temperatura de 16°C e ocorre a separação das partes nobres para a venda e o restante para a produção de embutidos. Na sala de miúdos, os órgãos são limpos e separados.
               A inspeção médico veterinário é obrigatória na pocilga até a evisceração. 
               O músculo passa a ser carne a partir do momento que é constatada a morte do animal. O animal possui reserva de glicogênio que mesmo quando ele morre essa reserva continua ativa. 
          No segundo momento da visita, fomos na triparia ESB do Brasil, localizada no mesmo endereço do frigorífico e as médicas veterinárias Melissa e Cíntia nos acompanhou no galpão da triparia e explicou todo o processo.
            A ESB do Brasil fornece serviços de beneficiamento de tripas de suínos para clientes como BR Foods Uberlândia e o próprio frigorífico São Pedro, elaborando tripas de alta qualidade e resistência, visando o processo de embutimento e com calibração adequada. Oferecendo garantia de rendimento do embutimento e qualidade da tripa.
            A ESB conta com um quadro de funcionários estáveis, porém pequeno o suficiente para todo o processo de produção. A empresa possui equipamentos modernos que facilitam o processo de beneficiamento das tripas, entre eles podemos citar: a recepção da matéria prima, armazenamento, lavagem e hidratação do material, desidratação, armazenamento e distribuição A empresa recebe a matéria-prima que são as próprias tripas armazenadas em bombonas plásticas para melhor qualidade e as mesmas já estão limpas e sem nenhum tipo de dejetos, aqui também é avaliado se a matéria prima está apta ou não para o beneficiamento. A etapa seguinte é a do armazenamento, onde a matéria pode ficar até sete dias esperando para ser beneficiada.
            A matéria prima passa por uma breve hidratação e retirada do excesso de sal e em seguida levada para o beneficiamento, etapa que consiste no desenovelamento das tripas, separação por espessura de cada material. Importante dizer que nesta etapa existem máquinas que auxiliam no manuseio feito pelos funcionários. Na etapa de calibragem e metragem é necessária água limpa que é injetada dentro das tripas, com objetivo de classificação de diâmetro e comprimento. Eles utilizam um suporte de plástico em três tamanhos diferentes e cada tamanho possui uma cor de classificação, a saber: azul, verde e vermelho.
            Logo após identificação do diâmetro, as tripas são levadas para as áreas de salga e cura, onde são imersas em baldes de água com sal para melhor conservação das mesmas durante 10 minutos. Assim, é realizado o acondicionamento das tripas devidamente limpas e calibradas em sacos plásticos que são colocados dentro das bombonas em ambiente fresco e ventilado e estão prontos para serem utilizados pelos clientes. 

            A ESB da Brasil tem capacidade para produzir 15 mil maços de tripas por dia, o que equivale entre 16 e 20 bombonas de plásticos com capacidade de 200 litros. Toda a matéria prima é certificada também pelo SIF.

            Todas as atividades tanto do frigorífico quanto da triparia geram efluentes líquidos que são lançados em uma lagoa de decantação presente no local e posteriormente são utilizados na irrigação de pastagens.

            Dentro dessas duas empresas visitadas verificamos o rigor dos processos em todas as áreas sanitárias e de qualidade. Os funcionários apresentam vestimentas adequadas, as barbas feitas no caso de homens e sem nenhum tipo de brinco e colares para as mulheres.     


OBS: Todas as imagens dessa postagem foram retiradas da internet, devido a proibição de registros fotográficos dos recintos de trabalho em ambas as empresas.

 EQUIPE SUPER AÇÃO
Fabrício de Freitas de Oliveira
Igor Gabriel de Paulo
Roberto Ribeiro Filho
Walleska Silva Torsian