quinta-feira, 25 de maio de 2017

Olá!!
Passando para lembrar da nossa aula prática amanhã.
Venham uniformizados.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Visita Frigorífico Real - Uberlândia

No dia 05 de maio, realizamos uma visita técnica no Frigorífico Real, que fica localizado na cidade de Uberlândia - MG. O intuito da visita foi o de acompanharmos como é feito o processo de abate desde a entrada dos animais até a saída da carne para venda.
Para entrarmos no frigorífico, todos os alunos deviam estar de calça, camiseta , jaleco, e botas brancas assim como touca e capacete.
O primeiro local do frigorífico a ser visitado foi onde os animais ficam assim que chegam, eles ficam separados por lotes, sendo que os animais de mesma fazenda ficam juntos para evitar que haja estresse se ficarem com animais desconhecidos.
Nessa etapa é feita uma avaliação visual, para verificar se há algum animal com algum problema,se isso ocorrer esse animal fica em observação em um piquete separado dos demais, para uma melhor avaliação. Nos piquetes há como se fossem aspersores para molhar esses animais, que é uma forma de garantir o bem estar dos mesmos.
Geralmente os animais chegam em um dia para serem abatidos no dia seguinte, no entanto quando isso não ocorre eles são alocados para outros piquetes, que tem sombrites para garantir que os animais não sofram com o calor do sol. Sempre que os piquetes são desocupados os mesmos são lavados.
Deve ser respeitado um período de 12 de jejum desses animais, caso eles permaneçam em jejum por um período de 24 horas, é ofertada comida e água para os mesmo, e depois se faz o jejum novamente de 12 horas para o abate.
Nesse primeiro momento é necessário se atentar para não estressar os animais, não fazer muito barulho e nem algo que possa estressa-los, foi possível observar que os animais estavam tranquilos, pois em nenhum momento ouvimos algum boi berrar, isso indica que estão "confortáveis''.
Passada essa etapa os animais que serão abatidos são encaminhados por um corredor que tem muretas que impedem a visão do animal para o meio externo, de forma a não causar estresse, no fim desse corredor o acesso é restrito a um animal por vez, onde assim ocorre a insensibilização, não foi possível acompanhar essa etapa na visita.
Em seguida fomos para o setor onde é feito o corte da carcaça, retirada das vísceras, a cabeça que já havia sido separada vai para um sala onde é retirada toda a carne, em todo o processo fica um fiscal de qualidade, caso seja notado alguma alteração na carcaça a mesma é separada em uma sala separada aonde um médico veterinário faz a avaliação é libera ou condena a carcaça.
No momento em que estávamos no local havia duas carcaças aguardando avaliação no veterinário pois havia suspeita de alguma doença relacionada com o fígado, quando isso acontece todas as vísceras respectivas aquele animal são também separadas.
Por fim, fomos até o local onde é feita a refrigeração da carne, quando a carne ainda está "quente" foi possível perceber que ainda ocorre escorrimento de sangue, isso vai diminuindo de forma que a carne vai resfriando. As peças que são congeladas ficam em câmaras frias com temperaturas abaixo de zero, em torno de -17 º.
A visita nos proporcionou um conhecimento a mais, que é de importância para nossa atuação tanto quanto os demais processos que já estamos habituados.

Equipe ECBC 
Enock
João Otávio
Lorrayne
Marcelo
Pedro

quinta-feira, 11 de maio de 2017

VISITA - FRIGORÍFICO REAL

No dia 05 de maio de 2017, a equipe que está estudando o processamento de carne dirigiu-se ao Frigorífico Real para realizar uma visita e conhecer visualmente como é a rotina em um abatedouro, com isso, o objetivo da visita foi conhecer o funcionamento e o processo de abate.
A primeira parte do processo que foi visto refere-se a chegada e alojamento dos animais, que costumam chegar no período da noite para que possam ser abatidos no outro dia. Caso os animais não possam ser abatidos eles ficam abrigados e são alimentados e quando forem para a linha de abate devem ficar de jejum por 12 horas.
O animal é insensibilizado por meio de pistola diretamente no centro da cabeça. Em seguida, os animais entram na linha de abate, local onde ocorre a retirada do couro, vísceras, desossa e corte da carne. A capacidade do frigorífico varia conforme sua capacidade de armazenamento. A carne fica refrigerada em câmaras frias, em que a temperatura varia -7ºC até -25ºC. É importante ressaltar que o frigorífico segue rígidas normas de biossegurança.
A visita realizada promoveu uma visão mais ampla quanto ao abate de carne bovina, podendo ser observado como é o funcionamento de um abatedouro na prática.

Grupo Aviários
Bárbara Lorrany Ferreira Gonçalves
Denner Carvalho 
Laís Ferreira
Vinícius Sousa Baldoino

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Visita ao Frigorífico Real

Nós, alunos da equipe de carne, fizemos no dia 05 de maio uma visita ao Frigorífico Real, localizado em Uberlândia, com a professora Patrícia. Chegando lá, tivemos que nos trajar adequadamente por questões de segurança e qualidade, como calça, blusa e jaleco brancos, bota de borracha branca, sem acessórios como brincos, correntes, relógios e etc, uso de máscaras e capacetes. Só para constar em cada setor do frigorífico ao entrar e sair todos deveriam lavar as botas com detergente e água, lavar as mãos e sanitizá-las também. Essas regras valem para todos, seja visitantes, inspetores ou funcionários. 
Fomos recebidos pela Carolina que é Supervisora de Garantia de Qualidade do frigorífico, ela nos acompanhou durante toda a visita. Primeiramente, visitamos as instalações onde os animais (bovinos, no caso) são recebidos e onde eles permanecem até o momento do abate. Esse espaço é novo e está de acordo com as normas de segurança e qualidade para bem estar animal. Os animais tem acesso a água, ração e jatos de água para propiciar um bom ambiente; os animais que ficam por mais tempo nesse espaço ficam protegidos do sol com sombrite. Para a inspeção, existe uma rampa de acesso na parte superior, por onde transitam os funcionários inspetores que podem eventualmente detectar algum animal com sinais de fraqueza e/ou ante-mortem. Esse espaço é dividido em vários currais com capacidade para 20 ou 40 animais, e é feita a limpeza de todo local todos os dias. 
Desse espaço, os animais percorrem um corredor estreito e reto (que facilita o deslocamento do animal) que vai "afunilando" no final rumo a etapa de insensibilização e sangria, porém não pudemos acompanhar essa parte, pois o espaço é pequeno para a quantidade de alunos que tinha.
Assim, entramos no local onde é realizada o corte da carcaça, limpeza de órgãos como o bucho, traqueia, pesagem da carcaça. É importante destacar que a carcaça segue para um lado enquanto a cabeça segue para outro que irá limpá-la e retirar a carne que é aproveitada. 
Os miúdos que não são aproveitados são separados e posteriormente colocados para fabricação de farinha e o sangue também pode ser aproveitado com a retirada dos componentes como albumina para fabricação de rações.
Foi interessante notar na carcaça, o que a professora Patrícia falou dentro de sala que: "o músculo não "entende" que o animal morreu e continua normalmente a fazer o movimento de contração e descontração até a reserva de glicogênio acabar totalmente", e nós podemos ver vários músculos de várias carcaças se mexendo, até os músculos da cabeça.
Por coincidência ou não da visita, nesse dia pudemos notar que uma carcaça foi diagnosticada com alguma doença e então, rapidamente ela é isolada das outras carcaças para evitar contaminação e para poder estudar mais sobre a carcaça e saber o que ela realmente tem, se realmente ela estiver contaminada ela é destacada não servindo para alimentação. As carcaças que estão "livres" de doenças e estão sadias são pesadas e o sistema operacional já calcula tudo para notificar o valor para o produtor. 
Visitamos as salas de congelamento das carcaças e das peças já cortadas para embalagem, sendo que cada uma tem sua sala com temperatura e cuidados especiais.
O frigorífico trabalha com todas as normas de segurança, tanto para os funcionários, animais e meio ambiente, e uma coisa interessante é que toda água usada para lavagem dos currais é tratada e reutilizada novamente para os mesmos fins. Existem duas lagoas de estabilização, onde o agrônomo responsável por essa parte utiliza a água de dejetos para fertirrigação em braquiária. E também eles doam compostos sólidos para uma empresa de compostagem.
Com esse visita, pudemos certificar que todo o processamento da carne desde a entrada do animal até a saída da carne em si é todo inspecionado por funcionários capacitados e a empresa trabalha visando as leis que regem controle de qualidade.

EQUIPE SUPER AÇÃO
Fabrício de Freitas de Oliveira
Igor Gabriel de Paulo
Roberto Ribeiro Filho
Walleska Silva Torsian


terça-feira, 2 de maio de 2017



Ponto de vista sobre sistema free-stall (FAVOR COMENTAR)
Texto para debate - a pedido da professora Simone!

O sistema de baias livres free-stall permite a criação de animais para a produção de leite em espaço reduzido. Neste sistema cada animal tem uma cama altamente confortável revestida de borracha e coberta por serragem, o animal se levanta apenas para se deitar e passa o restante do tempo deitado, neste caso a vaca só sai do confinamento para ser ordenhada.

Este sistema demanda um alto investimento por parte do produtor, e é extremamente importante que os animais a serem confinados sejam extremamente produtivos para compensar o investimento supramencionado. Um diferencial seria a utilização de animais da raça holandesa, entretanto, por se tratar de uma raça altamente sensível a altas temperaturas é importante ter no confinamento um micro clima agradável para estes animais utilizando ventiladores, climatizadores, chuveiros e exaustores de calor. Outro sim é a densidade de animais no espaço de confinamento, isto pode aumentar o estresse dos animais, aumentar competição por alimento e reduzir drasticamente a produtividade.

Para uma produção máxima de leite também é necessário alguns cuidados quanto a alimentação dos animais confinados, devendo esta ser balanceada e adequada para a produção de leite, pois devido ao fato de estarem confinados os animais estão sujeitos ganhar sobrepeso e diminuir sua produção de leite.

Um free-stall perfeito é aquele que dá o máximo de conforto ao animal e dá condições que este produza mais do que estava produzindo.

por RODRIGO CASSIANO ROSALINO